Espero me enganar redondamente mas o Boavista Futebol Clube caminha a passos largos para fechar portas. A situação financeira do clube parece estar a assumir contornos desmedidos e só um milagre ou um grande jackpot do Euromilhões poderá evitar este cenário desolador.
Custa-me sequer imaginar um campeonato sem o Boavista. Desde que me conheço, não houve um único campeonato sem o Boavista e ainda me recordo com prazer dos tempos em que o Boavista fazia figura na Europa.
Hoje esses dias são ofuscados pelo estado caótico em que se encontram as finanças do clube. E parece-me óbvio que o Boavista está com a corda na garganta por dois motivos: porque sonhou demasiado alto após ser campeão nacional dando passos maiores que as pernas e porque entrou na loucura de ser o único clube além dos 3 grandes proprietário do seu novo estádio. Lembro-me de pensar em vários defesos que o Boavista demonstrava uma grande capacidade de contratar bons jogadores. Hoje, percebo que foram apenas decisões desmedidas e ambições loucas.
Como se não bastasse a herança pesada deixada por João Loureiro e a sua direcção, temos agora Joaquim Teixeira, um presidente bem intencionado mas fraco, quase tão fraco como a tesouraria do Bessa. Já nem falo do caso do alegado investidor que ainda carece de explicação, mas pelas declarações que faz alegando que não há pessoas com ele, chorando que nem uma Maria Madalena pedindo aos céus por ajuda divina. Meu caro, isso não vai ser suficiente para resolver os problemas do Boavista que, ou muito me engano, ou o jogo do próximo Domingo em Alvalade será o último da história do Boavista. Se este lamentável desfecho acontecer, pelo menos que sejam responsabilizados na justiça os criminosos que levaram a esta lamentável situação.
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